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PM tem 340 agentes para operação em empresas de ônibus acusadas de lavagem





Equipes da força de segurança do Governo de São Paulo cumprem mandados de prisão na capital em apoio ao Ministério Público



A Polícia Militar empenhou 340 agentes e 106 veículos nas ruas da capital atuando em parceria com o Ministério Público de São Paulo contra empresas de ônibus acusadas de lavagem de dinheiro na capital. A Operação Fim da Linha cumpriu 52 mandados de prisão de suspeitos e de buscas e apreensões.

O objetivo da operação é combater a atuação de quadrilhas que lavam dinheiro do crime organizado em duas grandes empresas de ônibus da zona leste e da zona sul da capital. Ambas são responsáveis pelo transporte diário de cerca de 700 mil passageiros na cidade de São Paulo.

“É fundamental combater a lavagem de dinheiro do crime organizado. Hoje avançamos nesse sentido: 52 mandados de busca e apreensão, pessoas presas, armamento pesado apreendido. As instituições estão trabalhando em cooperação, para que a gente possa também combater o caminho do dinheiro, fundamental nessa estratégia de aumentar o custo do crime”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

A ação é feita em apoio ao Ministério Público de São Paulo, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Receita Federal.

“Foram meses de trabalho para que essa ação fosse materializada hoje, com o cumprimento de mandados de busca e de prisão realizados pelo Gaeco e agentes do serviço de inteligência da PM. Essa parceria com o MP e Receita Federal ganha mais robustez para asfixiar financeiramente o crime organizado no Estado de São Paulo”, afirma o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Dos quatro mandados de prisão, três foram cumpridos e no locais vistoriados foram apreendidos dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e um revólver. Um suspeito foi preso em flagrante por porte de arma pela equipe do canil da PM.

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