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Cidade de SP tem mais de 3 mil suspeitos de tráfico detidos no 1° semestre





Em média, foram 17 suspeitos de tráfico presos ou apreendidos por dia na cidade de São Paulo entre janeiro e junho de 2024



As forças de segurança de São Paulo detiveram no primeiro semestre deste ano mais de 3 mil pessoas suspeitas de tráfico de drogas na capital paulista. Foram 2.945 detidos em flagrante no período e outros 166 por meio de mandados judiciais. Na média, foram 17 suspeitos presos ou apreendidos por dia na cidade por suspeita de tráfico.

As prisões de envolvidos com o tráfico refletem na quantidade de apreensões de drogas: entre janeiro e junho, as polícias paulistas recolheram e destruíram quase 21 toneladas de entorpecentes como crack, cocaína, maconha, entre outras substâncias ilícitas.

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O delegado Carlos César Castiglioni, do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) da Polícia Civil, afirma que embora o foco seja o combate aos grandes traficantes, o trabalho policial tem investido também na localização de imóveis usados como centros de armazenamento e distribuição dos entorpecentes, o que ajuda na localização de outros tipos de drogas além de maconha e cocaína.

Para combater o tráfico, as polícias Civil e Militar de SP realizam operações como a que interditou dezenas de imóveis usados para o armazenamento de drogas, feita em conjunto com o MP

“Ainda atuamos no combate a uma droga nova, as chamadas drogas k, que como não temos um ponto específico de fabricação dessa droga e seguindo determinação da Delegacia Geral, mudamos a maneira de atuação e passamos atuar também no combate à chamadas casas bomba, que são centrais de distribuição das drogas. E tivemos muito êxito, conseguindo aprender mais de 150 kg dessa droga no ano de 2023”, explica o delegado.

Para desmantelar as quadrilhas especializadas no tráfico de drogas, as polícias Civil e Militar realizam operações como a que ocorreu na última semana, quando, em conjunto com o Ministério Público, foram interditados dezenas de imóveis usados para o armazenamento de drogas e estabelecimentos comerciais utilizados para a lavagem de dinheiro do crime organizado na região central de São Paulo.

Na ação, foi empregado um efetivo de 1,2 mil agentes das forças de segurança de São Paulo, além de mais de 370 viaturas e duas aeronaves.